Questão 1
(Cesgranrio) Acerca da expansão marítima comercial implementada pelo Reino Português, podemos afirmar que:
a) a conquista de Ceuta marcou o início da expansão, ao possibilitar a acumulação de riquezas para a manutenção do empreendimento.
b) a conquista da Baía de Arguim permitiu a Portugal montar uma feitoria e manter o controle sobre importantíssima rota comercial intra-africana.
c) a instalação da feitoria de São Paulo de Luanda possibilitou a montagem de grande rede de abastecimento de escravos para o mercado europeu.
d) o domínio português de Piro e Sidon e o consequente monopólio de especiarias do Oriente Próximo tornaram desinteressante a conquista da Índia.
e) a expansão da lavoura açucareira escravista na Ilha da Madeira, após 1510, aumentou o preço dos escravos, tanto nos portos africanos quanto nas praças brasileiras.
Questão 2
A conexão que o reino português estabeleceu com reinos da costa atlântica do continente africano ao longo dos anos de expansão marítima possibilitou, entre outras coisas:
a) a criação de capitanias hereditárias na costa oeste africana.
b) o desenvolvimento da pecuária nas savanas africanas.
c) a intensiva prospecção de metais preciosos.
d) o desenvolvimento do tráfico negreiro transatlântico.
e) a montagem do sistema de engenhos de açúcar em Benin.
Questão 3
(Fuvest) No processo de expansão mercantil europeu dos séculos XV e XVI, Portugal teve importante papel, chegando a exercer durante algum tempo a supremacia comercial na Europa. Todavia "em meio da aparente prosperidade, a nação empobrecia. Podiam os empreendimentos da coroa ser de vantagem para alguns particulares (…)" (Azevedo, J. L. de, ÉPOCAS DE PORTUGAL ECONÔMICO, Livraria Clássica Editora, pág. 180).
Ao analisarmos o processo de expansão mercantil de Portugal, concluímos que:
a) a falta de unidade política e territorial em Portugal determinava a fragilidade econômica interna.
b) a expansão do império acarretava crescentes despesas para o Estado, queda da produtividade agrícola, diminuição da mão de obra, falta de investimentos industriais, afetando a economia nacional.
c) a luta para expulsar os muçulmanos do reino português, que durou até o final do século XV, empobreceu a economia nacional que ficou carente de capitais.
d) a liberdade comercial praticada pelo Estado português no século XV levou ao escoamento dos lucros para a Espanha, impedindo seu reinvestimento em Portugal.
e) o empreendimento marítimo português revelou-se tímido, permanecendo Veneza como o principal centro redistribuidor dos produtos asiáticos, durante todo o século XVI.
Questão 4
O sistema de administração instituído por Portugal nas regiões que começou a ocupar logo nos anos iniciais de sua expansão marítima foi:
a) a capitania.
b) a Real Casa de Exploração.
c) a feitoria.
d) a intendência das Minas.
e) a intendência da África.
Resposta Questão 1
Letra A
A conquista de Ceuta, cidade do norte da África, em 1415, foi o marco inaugural da expansão marítima europeia, haja vista que, a partir daí, o processo de expansão evoluiu grandemente, culminando na criação de feitorias ao longo da costa oeste africana, na chegada à Índia e na descoberta do Brasil.
Resposta Questão 2
Letra D
O tráfico negreiro transatlântico resultou de uma aliança comercial entre os reinos europeus (principalmente o português) com os reinos africanos, que já traficavam negros entre si há séculos. Esse tráfico foi estimulado pela expansão marítima e pela descoberta do Brasil e de outras regiões da América.
Resposta Questão 3
Letra B
A expansão marítima do império português, apesar das grandes conquistas de território e da lucratividade oriunda do plantio de açúcar, da mineração e do tráfico negreiro, não constituiu algo que privasse Portugal de problemas econômicos de outra ordem. Apesar de ter se expandido, Portugal passou a depender da integração econômica intercontinental e a ter de se articular com nações poderosas, como a Inglaterra. Essas articulações nem sempre traziam soluções plausíveis para os problemas do império.
Resposta Questão 4
Letra C
As feitorias eram estruturas administrativas fortificadas que tinham o objetivo de demarcar as regiões ocupadas por Portugal ao longo de suas incursões marítimas. Cada feitoria era confiada à ação de um feitor, que devia obediência à coroa portuguesa.