Questão 1
(Puccamp) Para compreender a unificação religiosa e política por Maomé, é necessário conhecer:
a) a atuação das seitas religiosas sunita e xiita, que contribuíram para a consolidação do Estado teocrático islâmico.
b) os princípios legitimistas obedecidos pela tribo coraixita, da qual fazia parte.
c) os fundamentos do sincretismo religioso que marcou a doutrina islâmica.
d) as particularidades da vida dos árabes nos séculos anteriores ao surgimento do islamismo.
e) a atuação da dinastia dos Omíadas que, misturando-se com os habitantes da região do Maghreb, converteram-se à religião muçulmana e passaram a ser chamados de mouros.
Questão 2
(FGV) Para explicar a rápida expansão muçulmana, ou do Islã, há vários fatores. Qual dos tópicos a seguir não é explicativo disso:
a) o crescimento demográfico da população árabe, que pressionava o povo a procurar terras favoráveis à agricultura;
b) à fraqueza defensiva do Ocidente, devida à política de paz e tolerância da Igreja Católica;
c) o império Bizantino e o Império Persa guerrearam durante séculos, enfraquecendo-se mutuamente;
d) no Ocidente a expansão árabe soube aproveitar as fraquezas dos Estados bárbaros descentralizados, que sucederam o Império Romano;
e) o estímulo muçulmano à Guerra Santa (Jihad), coordenado pelos califas, em nome da expansão da fé islâmica.
Questão 3
A região da Europa Ocidental que ficou ocupada pelos muçulmanos durante séculos e que só conseguiu retomar os seus domínios no século XV, mediante uma união de reinos católicos, foi:
a) A Inglaterra
b) a Península Balcânica
c) A França
d) A Alemanha
e) a Península Ibérica
Questão 4
Leia o trecho a seguir: “Sim, a expansão islâmica também abrangia os mares: desde o califa Moawiah (660 d.C) os muçulmanos dispunham de uma frota, e com ela também alargaram seu poder e invadiram as ilhas de Chipre, Rodes, Creta e Sicília, além de transformarem o porto de Cizico (Cyzicus), na Ásia Menor, em uma importante base naval islâmica de onde passaram a assediar Constantinopla.” (COSTA, Ricardo da Costa. A expansão árabe na África e os Impérios Negros de Gana, Mali e Songai. In: NISHIKAWA, Taise Ferreira da Conceição. História Medieval: História II. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009, p. 34-53.)
A hegemonia islâmica do Mar Mediterrâneo foi quebrada, entre outras coisas, a partir da ofensiva das Cruzadas. Como consequência da perda dessa hegemonia, temos:
a) a reabertura comercial da Europa Ocidental, sobretudo por meio de cidades portuárias, como Veneza e Gênova.
b) a colonização islâmica do norte da Europa: Dinamarca, Suécia, Inglaterra, etc.
c) o empobrecimento do sul da Europa.
d) o fim dos califados islâmicos.
e) a conquista da África pelos venezianos.
Resposta Questão 1
Letra D
O projeto de expansão islâmica para além das fronteiras da Península Arábica só pode ser compreendido se, inicialmente, se levar em conta o modo como Maomé conseguiu organizar as tribos árabes em torno da religião islâmica, por ele fundada.
Resposta Questão 2
Letra B
Não havia, propriamente, uma fraqueza defensiva na Europa Medieval à época da expansão islâmica. Acontece que, nos séculos VII e VIII d.C., os reinos medievais estavam também em processo de formação, como os reinos dos Francos, e começando a articular-se com a Igreja Católica. Os outros fatores apontados pelas demais alternativas dão um panorama do conjunto de fatos que contribuíram para essa expansão.
Resposta Questão 3
Letra E
A Península Ibérica (onde hoje se encontram Portugal e Espanha) começou a sofrer um processo de ocupação islâmica muito rápido durante o século VIII d.C. Um dos maiores centros populacionais da época encontrava-se na região de Andaluzia (Espanha) e era conhecido como Califado de Córdoba. Só no século XV os reis católicos Isabel e Fernando, que se encontravam ao norte da Península, na fronteira com a França, conseguiram reunir forças para combater e expulsar os muçulmanos.
Resposta Questão 4
Letra A
Com o fim do monopólio sobre o Mar Mediterrâneo, a abertura comercial entre a região do sul da Itália e regiões de Oriente, da África, entre outras, passou a ser novamente possível. O Renascimento comercial da Europa Ocidental e, posteriormente, o Renascimento Cultural e Humanístico estão relacionados com esse processo.