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Exercícios sobre orações coordenadas

Resolva esta lista de exercícios sobre orações coordenadas, que podem ser assindéticas (sem conjunção) ou sindéticas (com conjunção).

Questão 1

(Unimontes)

A flor no asfalto
Otto Lara Resende

Conheço essa estrada genocida, o começo da Rio-Petrópolis. Duvido que se encontre um trecho rodoviário ou urbano mais assassino do que esse. São tantos os acidentes que já nem se abre inquérito. Quem atravessa a avenida Brasil fora da passarela quer morrer. Se morre, ninguém liga. Aparece aquela velinha acesa, o corpo é coberto por uma folha de jornal e pronto. Não se fala mais nisso.

Teria sido o destino de d. Creusa, se não levasse nas entranhas a própria vida. Na pista que vem para o Rio, a vinte metros da passarela de pedestres, d. Creusa foi apanhada por uma Kombi. O motorista tentou parar e não conseguiu. Em seguida veio outro carro, um Apolo, e sobreveio o segundo atropelamento. A mesma vítima. Ferida, o ventre aberto pelas ferragens, deu-se aí o milagre.

D. Creusa estava grávida e morreu na hora. Mas no asfalto, expelida com a placenta, apareceu uma criança. Coberta a mãe com um plástico azul, um estudante pegou o bebê e o levou para o acostamento. Nunca tinha visto um parto na sua vida. Entre os curiosos, uma mulher amarrou o umbigo da recém-nascida. Uma menina. Por sorte, vinha vindo uma ambulância. Depois de chorar no asfalto, o bebê foi levado para o hospital de Xerém.

[...]

Do livro Bom dia para nascer, crônicas — Companhia das Letras, 1993.

Em qual das alternativas a conjunção coordenativa “e” tem valor adversativo?

A) “O motorista tentou parar e não conseguiu.”

B) “D. Creusa estava grávida e morreu na hora.”

C) “...um estudante pegou o bebê e o levou para o acostamento.”

D) “Em seguida veio outro carro, um Apolo, e sobreveio o segundo atropelamento.”

Questão 2

As orações coordenadas podem ser classificadas como:

A) sindéticas ou assindéticas.

B) restritivas ou explicativas.

C) substantivas, adjetivas ou adverbiais.

D) subordinadas ou principais.

Questão 3

(Unimontes)

Nem tudo se pode ver, ouvir ou dizer
Betty Milan*

Um músico me escreve contando que pertence a uma grande orquestra, mas não tem prazer no trabalho por causa dos colegas. Não suporta o despotismo, a vaidade, a prepotência, a arrogância e a mania de grandeza de alguns. O convívio com “egos inflados” é demasiadamente penoso, e ele me pergunta o que fazer.

Eu, que sempre faço a apologia do ato generoso da escuta, sugiro ao músico que faça ouvidos moucos. Lembro que ele tem o privilégio de escutar os sons mais sutis e sabe ouvir o silêncio. Não precisa dar ouvidos ao que não interessa. Inclusive porque egos inflados estão em toda parte, e a luta contra eles não leva a nada. Evitar a luta de prestígio é um bem que nós fazemos a nós e aos outros.

Para viver, nem tudo nós podemos ver, escutar ou dizer. Isso é representado, desde a Antiguidade, pelos três macacos da sabedoria. Cada um cobre uma parte diferente do rosto com as mãos. O primeiro cobre os olhos, o segundo as orelhas, e o terceiro a boca. A representação é originária da China. Foi introduzida no Japão, no século VIII, por um monge budista. A máxima que ela implica é “não ver, não ouvir e não dizer nada de mau”. Foi adotada por Gandhi, que levava sempre consigo os três macaquinhos, o cego, o surdo e o mudo — Mizaru, Kikazaru e Iwazaru.

Eles ensinam a não enxergar tudo o que vemos, não escutar tudo o que ouvimos e não dizer tudo o que sabemos. Noutras palavras, ensinam a selecionar e a conter-se. Isso é decisivo para uma atitude construtiva, mas não é fácil. Somos impelidos a focalizar o que nos prejudica — impelidos por um gozo masoquista ao qual temos de nos opor continuamente. Só a consciência disso permite não sair do caminho em que a vida desabrocha.

[...]

Veja, 12/1/2011.

* A psicanalista e escritora Betty Milan, uma vez por mês, publica em Veja um artigo escrito para a revista impressa.

Qual dos períodos abaixo é composto por coordenação?

A) “Para viver, nem tudo nós podemos ver, escutar ou dizer.”

B) “Eu, que sempre faço a apologia do ato generoso da escuta, sugiro ao músico que faça ouvidos moucos.”

C) “Só a consciência disso permite não sair do caminho em que a vida desabrocha.”

D) “O primeiro cobre os olhos, o segundo as orelhas, e o terceiro a boca.”

Questão 4

Leia este período com orações coordenadas assindéticas:

Cresci sozinha, vivi sozinha, morri sozinha.

E marque a alternativa em que uma dessas orações foi convertida em sindética aditiva:

A) Cresci sozinha, vivi sozinha ou morri sozinha.

B) Cresci sozinha, vivi sozinha, logo morri sozinha.

C) Cresci sozinha, vivi sozinha e morri sozinha.

D) Cresci sozinha, vivi sozinha, mas não morri sozinha.

E) Cresci sozinha, vivi sozinha, por isso morri sozinha.

Questão 5

(Unimontes)

A história do ódio no Brasil
Fred di Giacomo

“Achamos que somos um bando de gente pacífica, cercados por pessoas violentas”. A frase que bem define o brasileiro e o ódio no qual estamos imersos é do historiador Leandro Karnal. A ideia de que nós, nossas famílias ou nossa cidade são um poço de civilidade em meio a um país bárbaro é comum no Brasil. O “mito do homem cordial”, costumeiramente mal interpretado, acabou virando o mito do “cidadão de bem amável e simpático”. Pena que isso seja uma mentira. “O homem cordial não pressupõe bondade, mas somente o predomínio dos comportamentos de aparência afetiva”, explica o sociólogo Antonio Candido. O brasileiro se obriga a ser simpático com os colegas de trabalho, a receber bem a visita indesejada e a oferecer o pedaço do chocolate para o estranho no ônibus. Depois fala mal de todos pelas costas, muito educadamente.

[...]

Ninguém para 5 segundos para pensar no que fala ou no que comenta na internet. Grita-se muito alto e depois volta-se para a sala para comer o jantar. Pede-se para matar o menor infrator e depois gargalha-se com o humorístico da televisão. Não gostamos de refletir, não gostamos de lembrar em quem votamos na última eleição e não gostamos de procurar a saída que vai demorar mais tempo, mas será mais eficiente. [...]

[...] A cada escândalo de corrupção, a cada pedreiro torturado, a cada cinegrafista assassinado, a cada dentista queimada, a cada homossexual espancado, todos perdemos. Perdemos a chance de conseguir dialogar com o outro e ganhamos mais um motivo para odiar quem defende aquilo com que não concordamos.

[...]

Disponível em: http://www.revistaforum.com.br/blog/2014/02/a-historia-do-odio-no-brasil/, publicado em: 26 fev. 2014, às 17h59, acesso em: 25 mar. 2015 — adaptado.

Em qual das alternativas a seguir o recurso em destaque aponta para uma oração adversativa, a qual vai criar uma quebra da expectativa, ao final do período em que ela se insere?

A) “Não gostamos de refletir, não gostamos de lembrar em quem votamos na última eleição e não gostamos de procurar a saída que vai demorar mais tempo, mas será mais eficiente.”

B) “O brasileiro se obriga a ser simpático com os colegas de trabalho, a receber bem a visita indesejada e a oferecer o pedaço do chocolate para o estranho no ônibus.”

C) “Pede-se para matar o menor infrator e depois gargalha-se com o humorístico da televisão.”

D) “Perdemos a chance de conseguir dialogar com o outro e ganhamos mais um motivo para odiar quem defende aquilo com que não concordamos.”

Questão 6

Sonho africano

Ei-lo em sua choupana. A lâmpada, suspensa
Ao teto, oscila; a um canto, um velho e ervado fimbo.
Entretanto, porta dentro, o sol forma-lhe um nimbo
Cor de cinabre em torno à carapinha densa.

Estira-se no chão... tanta fadiga e doença!
Espreguiça, boceja... O apagado cachimbo
Na boca, nessa meia escuridão de limbo,
Mole, semicerrando os dúbios olhos, pensa...

Pensa na longe pátria.... As florestas gigantes
Se estendem, sob o azul, onde, cheios de mágoa,
Vivem negros pitus e enormes elefantes...

Calma em tudo. Dardeja o sol raios tranquilos...
Desce um rio, a cantar... Coalham-se à tona d’água,
Em compacto apertão, os velhos crocodilos...

SILVA, Francisca Júlia da. Mármores. Brasília: Senado Federal, 2020.

Em qual dos versos destacados abaixo é possível apontar uma oração coordenada assindética?

A) “Entretanto, porta dentro, o sol forma-lhe um nimbo”.

B) “Espreguiça, boceja... [...]”.

C) “Mole, semicerrando os dúbios olhos, pensa...”.

D) “Se estendem, sob o azul, onde, cheios de mágoa”.

E) “Vivem negros pitus e enormes elefantes...”.

Questão 7

Tanto esforço

Foi uma visita. A antiga colega veio de São Paulo e visitou-a. Recebeu-a com sanduíches e chá, aperfeiçoando como pôde a visita, a tarde e o encontro. A amiga chegou linda e feminina.

Com o correr das horas começou pouco a pouco a se desfazer, até que apareceu uma cara nem tão moça nem tão alegre, mais intensa, de amargura mais viva. Raspou-se em breve a sua beleza menor e mais fácil. E em breve a dona de casa tinha diante de si uma mulher que, se era menos bonita, era mais bela, e discursava como antigamente o seu ardente pensamento, confundindo-se, usando lugares-comuns do raciocínio, tentando provar-lhe a necessidade de se caminhar para frente, provando que “cada um tinha uma missão a cumprir”. Nesse ponto a palavra missão deve ter-lhe parecido demais, não para si mesma, mas para a dona da casa que fora uma das inteligentes do grupo. Então corrigiu: “missão, ou o que você quiser”. A dona da casa mexeu-se na cadeira, perturbada.

Quando a visita saiu, estava com o andar feio, parecia tomada por aquele cansaço que vem de decisões prematuras demais em relação ao tempo de ação: tudo o que ela decidira, demoraria anos até poder alcançar. Ou até nunca alcançar. A dona da casa desceu de elevador com a visita, levou-a até a rua. Estranhou ao vê-la de costas: o reverso da medalha eram cabelos desfeitos e infantis, ombros exagerados pela roupa mal cortada, vestido curto, pernas grossas. Sim. Uma mulher maravilhosa e solitária. Lutando sobretudo contra o próprio preconceito que a aconselhava a ser menos do que era, que a mandava dobrar-se. Tanto, tanto esforço, e os cabelos caindo infantis. Ao seu lado, na rua, passavam criaturas que certamente se haviam dificultado menos, e que seguiam para um destino mais imediato. A dona da casa sentiu no peito o peso de uma compreensão constrangida: como ajudá-la? Sem que jamais pudesse transformar a compreensão em um ato.

LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo. São Paulo: Rocco, 1999.

Na crônica de Clarice Lispector, é possível identificar uma oração coordenada no seguinte período:

A) “A antiga colega veio de São Paulo e visitou-a.”

B) “Raspou-se em breve a sua beleza menor e mais fácil.”

C) “Nesse ponto a palavra missão deve ter-lhe parecido demais, não para si mesma, mas para a dona da casa que fora uma das inteligentes do grupo.”

D) “A dona da casa mexeu-se na cadeira, perturbada.”

E) “Lutando sobretudo contra o próprio preconceito que a aconselhava a ser menos do que era, que a mandava dobrar-se.”

Questão 8

Marque V (verdadeiro) ou F (falso) para as seguintes afirmações:

(  ) O enunciado “Não estudei, não trabalhei, não fiz nada” apresenta oração coordenada assindética.

(  ) O enunciado “Fomos ao cinema, mas também fomos ao parque” apresenta oração coordenada sindética adversativa.

(  ) O enunciado “Não me interrompa, que estou com a palavra” apresenta oração coordenada sindética explicativa.

A sequência correta é:

A) V, V, F.

B) F, F, F.

C) V, F, F.

D) V, F, V.

E) F, V, F.

Questão 9

Quais enunciados abaixo apresentam oração coordenada sindética conclusiva?

I. Não fui trabalhar, logo estou em casa.

II. Cometi um erro, portanto vou ser punida.

III. Estive doente, por isso emagreci.

Apresentam oração coordenada sindética conclusiva:

A) I e II apenas.

B) II e III apenas.

C) I e III apenas.

D) I, II e III.

Questão 10

Assinale a alternativa que apresenta oração coordenada.

A) É preciso que você estude toda a matéria do semestre.

B) Ouviram minhas explicações, mas não entenderam nada.

C) Margarida disse que não comprou a pimenta.

D) Estavam aptas a assumir o cargo de gerente.

E) O amor que não morre é sublime.

Questão 11

Leia este período com oração coordenada assindética:

Sobrevivemos, passamos fome, tivemos sede.

E marque a alternativa que apresenta tal oração na forma sindética adversativa:

A) Sobrevivemos, passamos fome e tivemos sede.

B) Sobrevivemos, ora passamos fome, ora tivemos sede.

C) Sobrevivemos, mas passamos fome e tivemos sede.

D) Sobrevivemos, não só passamos fome mas também tivemos sede.

Questão 12

Ovelha negra

Levava uma vida sossegada
Gostava de sombra e água fresca
Meu Deus quanto tempo eu passei
Sem saber
Uh uh
Foi quando meu pai me disse filha
Você é a ovelha negra da família
Agora é hora de você assumir
Uh uh e sumir

Baby baby
Não adianta chamar
Quando alguém está perdido
Procurando se encontrar
Baby baby
Não vale a pena esperar, oh não
Tire isso da cabeça
E ponha o resto no lugar

[...]

LEE, Rita. Ovelha negra. In: LEE, Rita. Fruto proibido. Rio de Janeiro: Som Livre, 1975.

Qual das alternativas abaixo, com versos extraídos do fragmento da letra de música, NÃO apresenta oração coordenada?

A) “Levava uma vida sossegada/ Gostava de sombra e água fresca”.

B) “Foi quando meu pai me disse filha/ Você é a ovelha negra da família”.
C) “Agora é hora de você assumir/ Uh uh e sumir”.

D) “Tire isso da cabeça/ E ponha o resto no lugar”.

Respostas

Resposta Questão 1

Alternativa A.

Em “O motorista tentou parar e não conseguiu”, a oração “e não conseguiu” é coordenada sindética adversativa, pois a conjunção “e” tem o mesmo valor adversativo de “mas”.

Resposta Questão 2

Alternativa A.

As orações coordenadas podem ser classificadas como sindéticas (apresentam conjunção) ou assindéticas (não apresentam conjunção).

Resposta Questão 3

Alternativa D.

Na alternativa A, “Para viver” é oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo. Já na alternativa B, há, por exemplo, a oração subordinada adjetiva explicativa “que sempre faço a apologia do ato generoso da escuta”. Na alternativa C, há, por exemplo, a oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo: “não sair do caminho”. Por fim, na alternativa D, o período é composto pelas orações coordenadas: “O primeiro cobre os olhos”, “o segundo [cobre] as orelhas”, “e o terceiro [cobre] a boca”.

Resposta Questão 4

Alternativa C.

A oração “ou morri sozinha” é sindética alternativa. Já “logo morri sozinha” é sindética conclusiva. A oração “e morri sozinha” é sindética aditiva. A oração “mas não morri sozinha” é sindética adversativa. Por fim, “por isso morri sozinha” é sindética conclusiva.

Resposta Questão 5

Alternativa C.

No período “Pede-se para matar o menor infrator e depois gargalha-se com o humorístico da televisão”, é oração coordenada sindética adversativa “e depois gargalha-se com o humorístico da televisão”, pois a conjunção “e” tem o mesmo valor adversativo da conjunção “mas”. Tal oração cria uma quebra de expectativa, já que há uma mudança radical na temática do período, que começa com o desejo de que alguém cometa assassinato de menores e termina com a pessoa que tem tal desejo gargalhando com o programa humorístico da televisão.

Resposta Questão 6

Alternativa B.

Nos versos “Estira-se no chão... tanta fadiga e doença!/ Espreguiça, boceja... [...]”, “boceja” é uma oração coordenada assindética. Afinal, ela não apresenta conjunção nem é subordinada à oração anterior.

Resposta Questão 7

Alternativa A.

No período “A antiga colega veio de São Paulo e visitou-a.”, a oração “e visitou-a” é coordenada sindética aditiva.

 

Resposta Questão 8

Alternativa D.

O enunciado “Não estudei, não trabalhei, não fiz nada” apresenta oração coordenada assindética, já que não é usada a conjunção. O enunciado “Fomos ao cinema, mas também fomos ao parque” apresenta oração coordenada sindética aditiva, pois usa a locução conjuntiva aditiva “mas também”. Por fim, o enunciado “Não me interrompa, que estou com a palavra” apresenta oração coordenada sindética explicativa, devido ao uso da conjunção “que”.

Resposta Questão 9

Alternativa D.

São orações coordenadas sindéticas conclusivas: “logo estou em casa”, “portanto vou ser punida” e “por isso emagreci”.

Resposta Questão 10

Alternativa B.

Na alternativa A, a oração “que você estude toda a matéria do semestre” é subordinada substantiva subjetiva. Na alternativa B, a oração “mas não entenderam nada” é coordenada sindética adversativa. Na alternativa C, “que não comprou a pimenta” é oração subordinada substantiva objetiva direta. Na D, a oração “a assumir o cargo de gerente” é subordinada substantiva completiva nominal. Por fim, na alternativa E, “que não morre” é oração subordinada adjetiva restritiva.

Resposta Questão 11

Alternativa C.

As alternativas A e D apresentam oração coordenada sindética aditiva. A alternativa B, coordenada sindética alternativa. Por fim, a alternativa C apresenta oração coordenada sindética adversativa.

Resposta Questão 12

Alternativa B.

A oração “Gostava de sombra e água fresca” é coordenada assindética. Já “Você é a ovelha negra da família” é oração subordinada substantiva objetiva direta. Por fim, são coordenadas sindéticas aditivas as orações “e sumir” e “E ponha o resto no lugar”.

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