Exercícios sobre adjetivos
em 18/06/2014 18:53
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Questão 1
(Concurso Público Nacional Unificado)
A ciência e a tecnologia como estratégias de desenvolvimento
Um dos principais motores do avanço da ciência é a curiosidade humana, descompromissada de resultados concretos e livre de qualquer tipo de tutela ou orientação. A produção científica movida simplesmente por essa curiosidade tem sido capaz de abrir novas fronteiras do conhecimento, de nos tornar mais sábios e de, no longo prazo, gerar valor e mais qualidade de vida para o ser humano.
Por meio dos seus métodos e instrumentos, a ciência nos permite analisar o mundo ao redor e ver além do que os olhos podem enxergar. O empreendimento científico e tecnológico do ser humano ao longo de sua história é, sem dúvida alguma, o principal responsável por tudo que a humanidade construiu até aqui. Suas realizações estão presentes desde o domínio do fogo até as imensas potencialidades que derivam da moderna ciência da informação, passando pela domesticação dos animais, pelo surgimento da agricultura e da indústria modernas e, é claro, pela espetacular melhora da qualidade de vida de toda a humanidade no último século.
Além da curiosidade humana, outro motor importantíssimo do avanço científico é a solução de problemas que afligem a humanidade. Viver mais tempo e com mais saúde, trabalhar menos e ter mais tempo disponível para o lazer, reduzir as distâncias que nos separam de outros seres humanos — seja por meio de mais canais de comunicação ou de melhores meios de transporte — são alguns dos desafios e aspirações humanas para os quais, durante séculos, a ciência e a tecnologia têm contribuído. Elas são os fatores-chave para explicar a redução da mortalidade por várias doenças, como as doenças infecciosas, por exemplo, e o consequente aumento da longevidade dos seres humanos.
Apesar dos seus feitos extraordinários, a ciência e, principalmente, os investimentos públicos em ciência e tecnologia parecem enfrentar uma crise de legitimação social no mundo todo. Recentemente, Tim Nichols, um reconhecido pesquisador norte-americano, anunciou que seu livro The Death of Expertise, em português “A Morte da Expertise”, aborda a descrença do cidadão comum no conhecimento técnico e científico e, mais do que isso, um certo orgulho da própria ignorância sobre vários temas complexos, especialmente sobre qualquer coisa relativa às políticas públicas. Vários fenômenos sociais recentes, como o movimento antivacinas ou mesmo a desconfiança sobre a fatalidade do aquecimento global, apesar de todas as evidências científicas em contrário, parecem corroborar que a análise de Nichols está correta.
[...]
Portanto, a relação entre ciência, tecnologia e sociedade é muito mais complexa do que a pergunta simplória sobre qual seria a utilidade prática da produção científica. Ela passa por uma série de questões, tais como de que forma a ciência e as novas tecnologias afetam a qualidade de vida das pessoas e como fazer com que seus efeitos sejam os melhores possíveis? Quais são as condições sociais que limitam ou impulsionam a atividade científica? Como ampliar o acesso da população aos benefícios gerados pelo conhecimento científico e tecnológico? Em que medida o progresso científico e tecnológico contribui para mitigar ou aprofundar as desigualdades socioeconômicas? Em face das novas tecnologias, cada vez mais capazes de substituir o ser humano nas suas atividades repetitivas, como será o trabalho no futuro? Essas são questões cruciais para a ciência e a tecnologia nos dias de hoje.
Disponível em: https://www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/artigos/artigos/116-a-ciencia-e-a-tecnologia-como-estrategia-de-desenvolvimento. Acesso em: 10 fev. 2024. Adaptado.
O trecho do texto em que a presença do adjetivo destacado em negrito tem a função de expressar a opinião do autor é
A) “A produção científica movida simplesmente por essa curiosidade tem sido capaz de abrir novas fronteiras do conhecimento” (parágrafo 1).
B) “passando pela domesticação dos animais, pelo surgimento da agricultura e da indústria modernas” (parágrafo 2).
C) “Viver mais tempo e com mais saúde, trabalhar menos e ter mais tempo disponível para o lazer” (parágrafo 3).
D) “o movimento antivacinas ou mesmo a desconfiança sobre a fatalidade do aquecimento global” (parágrafo 4).
E) “a relação entre ciência, tecnologia e sociedade é muito mais complexa do que a pergunta simplória sobre qual seria a utilidade prática da produção científica” (parágrafo 5).
Questão 2
(Fumarc)
A palavra “bastante” pode funcionar como um advérbio ou como um adjetivo. Isso pode interferir na ocorrência (ou não) de concordância nominal na frase.
Qual frase apresenta concordância nominal adequada com a palavra “bastante”?
A) Não havia pratos e talheres bastantes para tantos convidados.
B) O coquetel estava bastante agradável.
C) Os estudantes trabalharam bastante nas férias.
D) Os filmes do Festival de Tiradentes eram bastante interessantes.
Questão 3
(Unimontes)
Beijos e abraços
Os franceses se beijam, e não apenas quando estão se condecorando. Mas dois franceses só chegam ao ponto de se beijar no fim de um longo processo de desinformalização do seu relacionamento, que começa quando um propõe ao outro que abandone o “vous”, e eles passem a se tratar por “tu”, geralmente depois de se conhecer por alguns anos. Não sei se existe um prazo certo para o “vous” dar lugar ao “tu”, mas é um passo importante e, até ele ser dado, o cumprimento entre os dois jamais passará de um seco aperto de mãos.
Os russos se beijam com qualquer pretexto e dizem que a progressão, lá, não é do aperto de mão para o abraço e o beijo, mas de beijos protocolares para beijos cada vez mais longos e estalados. Na Itália, os homens andam de braços dados na rua, sem que isso indique que são noivos, e o beijo entre amigos também é comum. Os anglo-saxões são mais comedidos e mesmo os americanos, que são ingleses sem barbatana, reagem quando você, esquecendo onde está, ameaça abraçá-los. Ninguém é mais informal que um americano, ninguém mais antifrancês na velocidade com que chega à etapa equivalente ao “tu” sem nenhum ritual intermediário, mas a informalidade não se estende à demonstração física. Até aquele nosso hábito de bater no braço do outro quando se aperta a mão, aquela amostra grátis de abraço, eles estranham.
Já nós somos da terra do abraço, mas também temos nossas hesitações afetivas. O brasileiro é expansivo, mas tem, ao mesmo tempo, um certo pudor dos seus sentimentos. O meio-termo encontrado é o insulto carinhoso.
Não sei se é uma característica exclusivamente brasileira, mas é uma instituição nacional.
— Seu filho da mãe!
— Seu cafajeste!
São dois amigos que se encontram.
— Não. Só me faltava encontrar você. Estragou meu dia.
— Este lugar já foi mais bem frequentado...
Depois dos insultos, se abraçam com fúria. Os sonoros tapas nas costas — outra instituição brasileira — chegam ao limite entre a cordialidade e a costela partida.
Eles se adoram, mas que ninguém se engane. É amor de homem. Quanto maior a amizade, maior a agressão. E você pode ter certeza que dois brasileiros são íntimos quando põem a mãe no meio. A mãe é o último tabu brasileiro. Você só insulta a mãe do seu melhor amigo.
— Sua mãe continua na zona?
— Aprendendo com a sua.
— Dá cá um abraço! E lá vêm os tapas.
Um estrangeiro despreparado pode levar alguns sustos antes de se acostumar com a nossa selvageria amorosa.
— Crápula!
— Vigarista!
— Farsante!
— My God! Eles vão se matar!
Não se matam. Se abraçam, às gargalhadas. Talvez ensaiem alguns socos nos braços ou simulem diretos no queixo. Mas são amigos. Depois de algum tempo o estrangeiro se acostuma com cenas como essa. Até acha graça.
— Olha aqueles dois se batendo. Até parece briga. Um está batendo na cara do outro. Devem ser muito amigos. Agora trocam pontapés. É enternecedor. Agora um pega uma pedra no chão e... Acho que é briga mesmo!
Às vezes é briga mesmo.
Luis Fernando Verissimo, O Estado de S. Paulo, nov. 1992.
O narrador relata que os russos se dão “beijos protocolares”. Esse adjetivo refere-se a
A) situações de intimidade entre pessoas que se conhecem há longo tempo.
B) situações em que não cabe cumprimentar-se com aperto de mão ou abraço.
C) situações em que uma das pessoas beijadas se encontra numa posição hierarquicamente superior.
D) situações de formalidade, convencionais, que requerem o cumprimento com beijos.
Questão 4
(Unimontes)
Beijos e abraços
Os franceses se beijam, e não apenas quando estão se condecorando. Mas dois franceses só chegam ao ponto de se beijar no fim de um longo processo de desinformalização do seu relacionamento, que começa quando um propõe ao outro que abandone o “vous”, e eles passem a se tratar por “tu”, geralmente depois de se conhecer por alguns anos. Não sei se existe um prazo certo para o “vous” dar lugar ao “tu”, mas é um passo importante e, até ele ser dado, o cumprimento entre os dois jamais passará de um seco aperto de mãos.
Os russos se beijam com qualquer pretexto e dizem que a progressão, lá, não é do aperto de mão para o abraço e o beijo, mas de beijos protocolares para beijos cada vez mais longos e estalados. Na Itália, os homens andam de braços dados na rua, sem que isso indique que são noivos, e o beijo entre amigos também é comum. Os anglo-saxões são mais comedidos e mesmo os americanos, que são ingleses sem barbatana, reagem quando você, esquecendo onde está, ameaça abraçá-los. Ninguém é mais informal que um americano, ninguém mais antifrancês na velocidade com que chega à etapa equivalente ao “tu” sem nenhum ritual intermediário, mas a informalidade não se estende à demonstração física. Até aquele nosso hábito de bater no braço do outro quando se aperta a mão, aquela amostra grátis de abraço, eles estranham.
Já nós somos da terra do abraço, mas também temos nossas hesitações afetivas. O brasileiro é expansivo, mas tem, ao mesmo tempo, um certo pudor dos seus sentimentos. O meio-termo encontrado é o insulto carinhoso.
Não sei se é uma característica exclusivamente brasileira, mas é uma instituição nacional.
— Seu filho da mãe!
— Seu cafajeste!
São dois amigos que se encontram.
— Não. Só me faltava encontrar você. Estragou meu dia.
— Este lugar já foi mais bem frequentado...
Depois dos insultos, se abraçam com fúria. Os sonoros tapas nas costas — outra instituição brasileira — chegam ao limite entre a cordialidade e a costela partida.
Eles se adoram, mas que ninguém se engane. É amor de homem. Quanto maior a amizade, maior a agressão. E você pode ter certeza que dois brasileiros são íntimos quando põem a mãe no meio. A mãe é o último tabu brasileiro. Você só insulta a mãe do seu melhor amigo.
— Sua mãe continua na zona?
— Aprendendo com a sua.
— Dá cá um abraço! E lá vêm os tapas.
Um estrangeiro despreparado pode levar alguns sustos antes de se acostumar com a nossa selvageria amorosa.
— Crápula!
— Vigarista!
— Farsante!
— My God! Eles vão se matar!
Não se matam. Se abraçam, às gargalhadas. Talvez ensaiem alguns socos nos braços ou simulem diretos no queixo. Mas são amigos. Depois de algum tempo o estrangeiro se acostuma com cenas como essa. Até acha graça.
— Olha aqueles dois se batendo. Até parece briga. Um está batendo na cara do outro. Devem ser muito amigos. Agora trocam pontapés. É enternecedor. Agora um pega uma pedra no chão e... Acho que é briga mesmo!
Às vezes é briga mesmo.
Luis Fernando Verissimo, O Estado de S. Paulo, nov. 1992.
O narrador caracteriza o cumprimento entre homens amigos, no Brasil, como “insulto carinhoso”. O nome e o adjetivo da expressão estão numa relação semanticamente
A) contraditória.
B) sinonímica.
C) metonímica.
D) metafórica.
Questão 5
Marque V (verdadeiro) ou F (falso) para as seguintes afirmações:
( ) As palavras “bom” e “belo” são adjetivos primitivos.
( ) As palavras “feliz” e “grande” são adjetivos derivados.
( ) As palavras “francês” e “ingrato” são adjetivos derivados.
A sequência correta é:
A) V, V, V.
B) F, F, V.
C) V, F, F.
D) F, V, F.
E) V, F, V.
Questão 6
Analise as seguintes afirmações:
I- Os termos “bonita” e “inteligente” são adjetivos simples.
II- Os termos “azul-marinho” e “verde-claro” são adjetivos compostos.
III- Os termos “psicossomático” e “avassaladora” são adjetivos compostos.
Está correto o que se afirma em:
A) I apenas.
B) II apenas.
C) III apenas.
D) I e II apenas.
E) II e III apenas.
Questão 7
Sangue latino
Jurei mentiras
E sigo sozinho
Assumo os pecados
Os ventos do norte
Não movem moinhos
E o que me resta
É só um gemido
Minha vida, meus mortos
Meus caminhos tortos
Meu sangue latino
Minh’alma cativa
Rompi tratados
Traí os ritos
Quebrei a lança
Lancei no espaço
Um grito, um desabafo
[...]
RICARDO, João; MENDONÇA, Paulinho. Sangue latino. In: SECOS & MOLHADOS. Secos & Molhados. Rio de Janeiro: Continental, 1973.
É possível apontar um adjetivo nos versos:
A) 12 e 13.
B) 10 e 11.
C) 7 e 8.
D) 5 e 6.
E) 1 e 3.
Questão 8
Analise esta frase:
Tudo foi resultado da atitude de pessoas inconsequentes.
O adjetivo do enunciado pode ser assim classificado:
A) derivado e biforme.
B) primitivo e composto.
C) simples e uniforme.
D) composto e derivado.
E) biforme e composto.
Questão 9
Marque V (verdadeiro) ou F (falso) para as seguintes afirmações:
( ) O plural do adjetivo “verde-claro” é “verdes-claros”.
( ) O plural do adjetivo “luso-brasileiro” é “luso-brasileiros”.
( ) O plural do adjetivo “azul-celeste” é “azuis-celestes”.
A sequência correta é:
A) V, V, V.
B) F, F, V.
C) V, F, F.
D) F, V, F.
E) V, F, V.
Questão 10
Analise as seguintes afirmações:
I- O adjetivo “macérrimo” apresenta grau superlativo.
II- O adjetivo “crudelíssimo” apresenta grau comparativo.
III- Adjetivo no grau superlativo intensifica a qualidade do substantivo.
Está correto o que se afirma em:
A) I apenas.
B) II apenas.
C) III apenas.
D) I e II apenas.
E) I e III apenas.
Questão 11
O remorso da inocente
Pelo sinete do crime
Não é que está desbotada.
Não chora. Suspira apenas,
Por seus ais entrecortada.
Tristezinha corre os claustros,
Tristezinha a suspirar,
Vai junto à lousa das freiras
Ajoelhar-se a rezar.
Reza orações de finados,
Reza a seu anjo da guarda:
E da flor dos lábios dele
Perdão aos erros aguarda.
Não sabe o nome dos crimes,
Às paixões não dobra o dorso;
Mas naquele peito ingênuo
Mora inquieto um remorso!
Como relíquias sagradas.
Conserva os primores seus;
Mas dói-lhe não ser ainda
Toda, toda — só de Deus.
[...]
JUNQUEIRA FREIRE. Inspirações do claustro. 2. ed. Coimbra: Imprensa da Universidade, 1867.
Em qual dos versos de Junqueira Freire NÃO se verifica a presença de uma locução adjetiva?
A) Verso 1.
B) Verso 7.
C) Verso 9.
D) Verso 10.
E) Verso 15.
Questão 12
[...]
E essa beleza adormecida e pálida como o lírio do vale, parecia sorrir-lhe com celeste meiguice, e o jovem esposo, transportado de amor e de aflição, imprimiu nesses lábios de voluptuosa perfeição um beijo ardente com que parecia ir-lhe a vida — era o seu último adeus.
Ao contato desses lábios amados, ela abriu seus grandes olhos alquebrados pela dor, e com um olhar que exprimia a mais singular e indefinível ternura, pareceu dizer-lhe:
— Amo-te!
Depois esses dois astros de amor, que guiavam ainda no perigo, ou nas trevas da desesperação, ao infeliz mancebo, recaíram em seu lânguido torpor.
Esse beijo foi a expressão profunda de tão sublime amor: foi o primeiro, o casto e puro ósculo de amor, que o comendador jurou ser o derradeiro.
Esse ósculo pareceu-lhe insultuosa ofensa: rangeu os dentes de raiva, e arremessando-se contra o seu odioso rival, arrancou-o com força do ódio dos braços de sua jovem esposa.
[...]
REIS, Maria Firmina dos. Úrsula e outras obras. Brasília: Edições Câmara, 2018.
Qual dos fragmentos destacados abaixo apresenta um pronome adjetivo?
A) “[...], parecia sorrir-lhe com celeste meiguice, e o jovem esposo, transportado de amor e de aflição, [...].”
B) “[...] lábios de voluptuosa perfeição um beijo ardente com que parecia ir-lhe a vida — era o seu último adeus.”
C) “[...] olhos alquebrados pela dor, e com um olhar que exprimia a mais singular e indefinível ternura, pareceu dizer-lhe: [...].”
D) “[...]: foi o primeiro, o casto e puro ósculo de amor, que o comendador jurou ser o derradeiro.”
E) “Esse ósculo pareceu-lhe insultuosa ofensa: rangeu os dentes de raiva, e arremessando-se [...].”
Resposta - Questão 1
Alternativa E.
O autor entende a pergunta sobre qual seria a utilidade prática da produção científica como “simplória”. Já os outros adjetivos qualificam os substantivos sem conter uma opinião ou entendimento subjetivo do autor do texto.
Resposta - Questão 2
Alternativa A.
“Bastante” sofre variação de número caso seja adjetivo; mas, se for advérbio, ou seja, com o sentido de “muito”, é invariável. Portanto, na alternativa A, “bastante” concorda em número com os substantivos “pratos” e “talheres”, sendo, assim, um adjetivo.
Resposta - Questão 3
Alternativa D.
O adjetivo “protocolar” é sinônimo de “formal” ou “convencional”. Portanto, faz referência a situações de formalidade ou a situações convencionais.
Resposta - Questão 4
Alternativa A.
Há uma contradição entre o adjetivo “carinhoso” e o substantivo “insulto”, já que o insulto é algo oposto a carinho.
Resposta - Questão 5
Alternativa E.
Os adjetivos “bom”, “belo”, “feliz” e “grande” são adjetivos primitivos, pois não derivam de outra palavra. Já “francês” deriva do substantivo “França”, e “ingrato” é resultado da derivação prefixal, tendo origem no adjetivo “grato”.
Resposta - Questão 6
Alternativa D.
O adjetivo “avassaladora” é um adjetivo simples, pois apresenta apenas um radical, ou seja “avassal-”.
Resposta - Questão 7
Alternativa B.
A letra de música apresenta os seguintes adjetivos: “tortos” (verso 9), “latino” (verso 10) e “cativa” (verso 11). A palavra “sozinho” (verso 2), apesar de aparentar ser um advérbio de modo, também pode ser considerada um adjetivo, já que é variável, ou seja, um enunciador feminino poderia dizer “sigo sozinha”. Já “do norte” (verso 4) é uma locução adjetiva que atua como adjunto adnominal.
Resposta - Questão 8
Alternativa C.
O adjetivo “inconsequentes” é derivado (de “consequentes”), uniforme (forma única para se referir a substantivo masculino e feminino) e simples (apresenta apenas um radical).
Resposta - Questão 9
Alternativa D.
O plural do adjetivo “verde-claro” é “verde-claros”. O plural do adjetivo “luso-brasileiro” é “luso-brasileiros”. Isso porque, em adjetivos compostos, apenas o segundo elemento assume a forma plural. Contudo, o adjetivo composto “azul-celeste” é invariável.
Resposta - Questão 10
Alternativa E.
Os adjetivos “macérrimo” e “crudelíssimo” apresentam grau superlativo, o qual intensifica a qualidade de um substantivo.
Resposta - Questão 11
Alternativa E.
Há locução adjetiva nos versos: “Pelo sinete do crime” (verso 1), “Vai junto à lousa das freiras” (verso 7), “Reza orações de finados” (verso 9) e “Reza a seu anjo da guarda” (verso 10). Tais locuções qualificam, respectivamente, os substantivos: “sinete”, “lousa”, “orações” e “anjo”. Já o verso “Mas naquele peito ingênuo” (verso 15) apresenta o adjetivo “ingênuo”.
Resposta - Questão 12
Alternativa B.
Em “era o seu último adeus”, o substantivo é qualificado pelo adjetivo “último” e pelo pronome “seu”, o qual, portanto, apresenta função adjetiva.